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segunda-feira, 31 de março de 2025

// um grande passo na minha jornada de autoconhecimento (recheado de referências dos anos 2000)


Eu tava assistindo ao vídeo acima quando a ficha caiu. Ficou bem óbvio que meu problema em achar que tô sendo observada/julgada (já mencionei isso em alguns posts) o tempo todo vem de uma necessidade de validação. E por mais óbvio que seja agora, não era até meia hora atrás.

Tudo começou bem cedo, me lembro agora. Nada que eu gostava era bom o suficiente pra minha mãe/família aceitar. Lembro que aos 10 anos gostava muito da banda The Calling, e minha mãe aceitava o som, mas as coisas mudaram completamente quando completei 11 anos.

Em 2003, tive acesso a MTV. Um mundo novo e cheio de descobertas se abriu pra mim. Lá conheci muitas das bandas e artistas que me acompanharam durante a adolescência, como blink-182, Green Day, Linkin Park, Avril Lavigne, Nirvana, Foo Fighters, Good Charlotte, My Chemical Romance... Eu tava entrando na pré-adolescência e cultivando meus gostos próprios. O primeiro baque veio quando pedi pra minha mãe o álbum novo do LP, Meteora, e ela sem saber do que se tratava, comprou. Um pirata, claro. Um novo custava em torno de 20 reais, o que era muito caro.

Ela já conhecia a música Faint, porque fazia parte da trilha sonora da novela Mulheres Apaixonadas. Mas quando ela ouviu o álbum todo e percebeu que se tratava de uma música beeem diferente do pacato The Calling que eu vinha escutando, começou uma jornada de julgamento sem fim que dura até hoje. "música de doido e drogado", ela fazia questão de falar bem alto pra toda a família ouvir. O plot twist triste de ouvir LP, é que se eu ou ela soubéssemos inglês na época, perceberíamos que as músicas se tratavam de um grande pedido de ajuda de alguém que sofreu com depressão... mas isso é papo pra outro momento.

Esse comportamento se espalhou pra toda a família, o que não foi difícil nem demorado. A casa da minha família é uma daquelas em que mora todo mundo junto e amontoado, sabe? Cada um dos 5 filhos com um cantinho separado no quintal. Eu passei a ser a maior adolescente-rockeira-rebelde de Belém do Pará simplesmente porque ouvia as bandas citadas acima. Que hoje em dia, sabemos que não são pesadas nem nada.

Corta pra minha vida na escola a partir de 2005: sem amigos ou amigas que compartilhavam meu gosto. Apenas criticavam. Até tive uma amiga que curtia My Chemical Romance comigo, mas logo ela mudou de escola e eu segui a vida sozinha. Amigos homens só serviam pra brincar no intervalo. As minhas amigas gostavam de Rebelde. Eu gostava de séries estadunidenses. As minhas amigas queriam ir pro shopping pra conhecer meninos. Eu queria brincar com os meninos KKKKKKKKKKKK. As minhas amigas só assistiam filme de comédia romântica. Eu só assistia terror. As minhas amigas liam Capricho porque gostavam de moda e maquiagem. Eu lia Capricho por causa da coluna de comédia da Jana Rosa e a de música do Lúcio Ribeiro. Eu gostava de jogar video game com meu irmão do meio e o irmão da minha melhor amiga da época, e por aí vai.

De repente o papo ficou meio pick me girl, mas não é isso. O lance é que eu não tinha gostos """femininos""". Não que hoje eu não goste de moda, maquiagem, fofoca e tais assuntos "femininos", mas é que eu era duramente criticada por ter os meus outros gostos, para além do que "uma menina média costuma ter". E nem eram coisas tão absurdas tipo ser gótica em Belém do Pará e usar só preto num sol de 32ºC. Parece que as coisas aconteceram num tempo diferente pra mim nesse quesito """feminino""", sabe?!

Corta pra 2008/20099, o ano do vestibular, e adivinha? Criticada porque escolhi estudar publicidade e propaganda. Criticada por sentar no fundo da sala no ultimo-ano-da-escola-que-define-sua-vida. Chegou o final do ano e eu nem participei da festa de formatura por já não aguentar ninguém da turma. Estudei por 8 anos na mesma escola, então todo mundo se conhecia há muito tempo. Tempo demais pra viver sendo criticada na escola, e em casa. Enquanto isso em casa até o meu jeito de falar "bom dia" era um problema. Eu fui me podando até não ter mais nada externamente. Comecei a faculdade em 2010, fiz um amiga que só estudou um semestre comigo kkk e a vida seguiu sempre meio baixo astral. Me encontrei em lugares como Tumblr e Last.fm, fórum de fãs de blink-182 e nos blogs que tive nessa época. Mas não na vida real. Não, pelo menos, até descobrir a encadernação artesanal, mas isso é papo pra outro dia.

Enquanto acontecia as coisas que contei, eu me tornei uma pessoa extremamente insegura e frustrada. E no começo achava que era timidez. Hoje sei que não é. Eu não tava associando todas essas coisas como causa e consequência. As coisas só pioraram na faculdade, porque se crianças são terríveis, adultos são tão ruins quanto. Me cerquei de pessoas que me apunhalaram pelas costas depois de uns anos. Pessoas que frequentavam minha casa, comiam da comida da minha mãe, dormiam quando precisam estavam me criticando por trás, e até inventando coisas muito sérias sobre a minha pessoa. Definitivamente as coisas não melhoraram quando eu saí da escola.

Eu não sei o texto tá fazendo sentido no quesito linha do tempo e conexão de acontecimentos/pensamentos, mas eu cheguei nessa conclusão porque ainda sou muito insegura com todo tipo de coisa que faço, inclusive com o blog (que é só um hobby e não tem obrigação nenhuma de ser perfeito). E essa insegurança, que até hoje cedo achava ser porque me importo com a opinião alheia, é, na verdade, necessidade de aprovação alheia. Não mudou muito o problema, mas me ajudou a entender um pouquinho mais.

Quando ele fala no vídeo sobre criar coisas pra si e não pros outros, me pega de um jeito absurdo. Eu não consigo criar nada sem imaginar como vai ser a reação das pessoas quando eu postar. E muitas vezes eu nem quero postar, mas o pensamento surge. Eu sinto vergonha de muitas bandas que escuto. Sinto medo de compartilhar gostos e serem criticados. E vejo que não consegui criar confiança pra muitas áreas da minha vida porque pra criticar tinha 10, mas pra falar um "legal" tinha zero. Eu já tive um pensamento parecido uns anos atrás, mas havia chegado na conclusão errada. Achava que era meu ego pedindo aplausos, mas agora tá bem claro que não. Eu não aprendi isso porque nunca me ensinaram. Tanto que eu não sei lidar com elogios, e isso deve ser outra consequência disso. Normalmente quando elogiam meu trabalho, eu puxo uma lista de problemas. 

O mais louco em tudo isso é que não almejo ser conhecida por algo que criei, simplesmente porque nem tenho confiança de que é algo bom. Como posso ter esse pensamento ao mesmo tempo que sinto a necessidade de aprovação? Essa parte ainda não entendi.

Edit:

Tá, tem UMA coisa que eu não me importo se vão pensar x ou y, que é meu bullet journal. Então parece que nem tudo tá perdido, posso começar a focar no bujo pra curar essa ferida interna e criar confiança. Aprender a me curar sozinha. Ou na terapia, quando eu voltar. 

sexta-feira, 24 de maio de 2024

// vou sarar e volto logo

Eu sempre começo o ano empolgada com o blog, faço planos e posto bastante até março/abril e depois sumo, né?! Mas dessa vez vou tentar manter uma frequência digna pra nao ficar muito tempo sem post novo a ponto de quem passar por aqui achar que tá abandonado.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

// FALTAM 25 DIAS PRA EU REALIZAR UM DOS MAIORES SONHOS DA MINHA VIDA



FALTAM 25 DIAS PRA EU ASSISTIR AO VIVO A MINHA BANDA FAVORITA DA VIDA::: BLINK-182!

É ESSE O POST!

 AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH 


JON SNOW TÁ TÃO ANIMADO QUANTO EU QUE JÁ COLOCOU A PULSEIRA!!!


PARECE ATÉ QUE FOI ONTEM QUE EU ASSISTI PELA PRIMEIRA VEZ ESSE CLIPE NO PROGRAMA "TOCA AÍ", DA FINADA MTV BRASIL, MAS FOI EM 2003 😱😱😱😱😱




♥♥♥..::Me permiti fazer um post emocionado::..♥♥♥


sábado, 17 de fevereiro de 2024

// parece ironia querer cuidar da saúde mental no século dos viciados em dopamina


Se você passou por aqui mês passado, pode ter se deparado com o post desativei meu instagram pessoal
Fiquei sem ele por 11 dias, até que por um descuido, eu cliquei no meu nome e logou automaticamente.
Minha primeira reação foi desativar imediatamente, mas não consegui. Eu descobri que existe um limite semanal para desativar um perfil no instagram. Sim, um limite! Eu fiquei muito chocada porque como assim não posso controlar o que fazer com o MEU perfil???
Depois disso eu preparei um textão pra fazer por lá sobre isso, mas desisti. Desisti porque quem tá por lá não tá analisando os malefícios da rede no cérebro, então resolvi trazer pra cá algumas reflexões. 

  • O Instagram alimenta FOMO (fear of missing out)

Se você nunca viu esse termo por aí, eu te digo o que é: FOMO é a sensação de estar perdendo as coisas que estão acontecendo, seja o que tá acontecendo na vida dos amigos, eventos, experiências etc. É um grande medo de ficar de fora das coisas. Como se a qualquer momento a gente pudesse perder a melhor oportunidade das nossas vidas perante alguma coisa. O quê especificamente? Não importa, o medo não escolhe. Ele só existe.

Antes de desativar meu perfil, eu havia tirado as notificações do aplicativo, que era pra treinar ficar sem ele. Então quando ativei novamente elas continuaram desativadas. Foi aí que eu recebi esse outro aviso. E eu nunca tinha visto antes.
Como vocês podem ler, a rede deixa bem claro uma mensagem de possível perda. Vou perder a notificação de quem me seguiu, vou perder a notificação de quem curtiu e/ou comentou em uma foto e também vou perder uma mensagem. Perder.  Mas se eu ativar as notificações, vou ficar sabendo de tudo isso imediatamente. IMEDIATAMENTE! Sentiram a pressão das palavras nunca e imediatamente? Eu senti.

A questão é: eu preciso disso? Não. Nem eu e nem você!
E sabe porque eu disse anteriormente possível perda? Por que isso não é verdade. Nenhum dos medos que ele coloca estão sacramentado de acontecimento. Simplesmente nenhum. E mesmo que alguém venha solicitar pra seguir meu perfil, por exemplo, vou ver mesmo que eu entre na hora ou em uma semana ou em um mês ou em um ano depois. A solicitação só vai sumir se a pessoa retirar. E se retirar ainda vai ser bom porque eu nem vou ver. Só vejo vantagens.

Mas é muito fácil brincar com a mente humana usando certas palavras de gatilho. E mais fácil ainda cair nessa quando nosso cérebro já está completamente viciado em dopamina. Ele se transforma num pacman e vive em busca do próximo meme/vídeo/foto/conteúdo imperdível pra sobreviver de migalhas de dopamina ao longo do dia.

  • Desativar o Instagram? Um surto! 

Foram apenas 11 dias com o perfil desativado, mas deu pra receber mensagens bem desagradáveis. A primeira foi "estás sem instagram? surtou, foi?". Depois dessa foi um colega que havia feito uma cirurgia há poucos dias, e como eu não sabia da informação, "postei no instagram, não viste?" ele soltou de forma um pouco rude. Aí depois de informar da desativação veio a melhor frase de todas "pra ficar com perfil desativado, é melhor excluir logo", o que me levou a falar pra ele um pouco sobre excesso de tela/redes sociais, mas ele riu. Sim, ele riu como se aquilo fosse um absurdo. E foi aí que eu percebi que pra muita gente realmente desativar as redes é sinônimo de surto. Vi vários tweets usando essas mesmas palavras quando fiz uma breve pesquisa pelo twitter.

Algumas pessoas foram mais sutis que outras, por exemplo, perguntando se tava tudo bem comigo e que perceberam que eu havia sumido do Instagram, afinal, costumo postar bastante srtory, o que fez com que 4 conhecidos de instagram enviassem mensagem quando voltei a postar. E 3 amigos perguntaram via whatsapp porque não estavam me encontrando por lá. 

  • Ansiedade, desespero, fobia social, excesso de exposição

"Pra quem não consegue dosar o tempo de tela, o melhor é se afastar mesmo e criar uma rotina fora dela",  foi um comentário bem interessante que a Lana  deixou no post anterior. Eu fiquei reflitona porque eu não conheço absolutamente ninguém que faz isso. Vocês conhecem? Vivemos em bolhas diferentes, mas pra mim parece que tem pouca gente pensando sobre.

Não consegui desativar meu perfil novamente e com isso veio um sentimento de obrigação de postar as coisas. Eu já havia percebido que isso acontece comigo, mas dessa vez foi muito forte. Eu queria postar tudo e toda hora. E postei bastante coisa mesmo porque eu só pensava que iria desativar o perfil novamente em 7 dias, e "tudo bem".


Os 7 dias chegaram na sexta-feira passada (09), e como o planejado, desativei o perfil. E lá veio o app jogar a culpa pra cima de mim porque  o motivo da desativação foi "ocupa muito do meu tempo ou desvia muito minha atenção". Ficou aquele amargo na garganta, então só fiz o print e confirmei. Mudou automaticamente pro meu perfil profissional e ok. Isso foi pela tarde.

Na noite do mesmo dia eu percebi que meu perfil ainda estava com a fotinho, mas fui dormir. Na manhã seguinte abri o instagram e vi que minha foto ainda estava aparecendo. Fui na pesquisa e vi ainda estava encontrando o perfil. Mas eu desconfiava que podia ser algum bug, então pedi pro meu namorado ver se ainda mostrava pra ele e esperei algumas horas, mas o perfil não sumia e eu tava com medo de mudar pra ele e acontecer tudo de novo. Esperei até a hora do almoço e não sumiu, foi quando desisti de tudo e acessei ele. 

Pra minha surpresa, ele não foi desativado, mesmo que tenha sido tudo confirmado no dia anterior. Não sei o que aconteceu. Só sei que ele me impediu novamente de desativar por conta dos 7 dias, que ele resetou por algum motivo. Mas assim que esse post sair o perfil já deve estar desativado porque terão passado os 7 dias exigidos.

Não poder escolher quando vou desativar meu perfil me deixa com muita raiva. E ao mesmo tempo tenho uma vontade enorme de postar as coisas. Isso me fez pensar que pode ser algum tipo de "sequela" de um cérebro prejudicado pelos malefícios das redes sociais. Mais alguém aí sente vontade de postar tudo ou quase tudo?

Pra mim faz sentido a teoria que criei (sim, uma teoria, visto que não fui pesquisar nada sobre pra tentar entender). Faz sentido porque mencionei no post anterior sobre a sensação de que a minha vida são as coisas que acontecem online, as coisas postadas nas redes. Aliás, não NAS redes, mas NA rede instagram. É só esse lugar que me buga. E eu ainda não sei exatamente o por quê.


Acompanhem esse relato no Reclame Aqui aonde a pessoa passou pelo que aconteceu comigo, de logar rapidamente. Percebam no texto como ele ficou realmente afetado com a ativação do perfil, tanto que fala abertamente estar desesperado e ansioso. Eu não sou a única e ele não é o único. E eu não vejo pessoas ao meu redor falando sobre, mas eu percebo através dos posts quando tem algo errado na vida de alguém. Porque sou profissional? Sim, sou profissional em sentir um incômodo grande com o instagram há muitos anos. Percebo que outras pessoas sentem que tem algo errado, elas só não perceberam ainda. Mas a partir do momento que a gente acompanha pessoas diariamente no instagram, tem como conhecer bastante através do modo espectador. Então quando um low profile começa a postar 5 stories por dia, fica bem claro pra mim que ele não tá bem.
Eu tô no meu terceiro perfil no instagram. Já aconteceu outras duas vezes daquele lugar me deixar maluca e eu, sem entender direito na época, só excluía os perfis. A última vez que aconteceu foi em 2017. Fiquei uns 8 meses sem perfil pessoal, até que criei o atual em 2018. Desde então eu tento usar de forma diferente, começando por ele ser privado. Percebi que me incomoda o fato de desconhecidos e/ou conhecidos de vista virem me seguir. E a partir do momento que eu passei a controlar isso, surgiram outras coisas, como por exemplo, cobranças de ex-colegas de escola pra que eu os aceite no meu perfil. Acontece que aquele perfil não é só um perfil. É um local seguro (teoricamente) pra eu mostrar pro mundo algumas coisinhas da minha vida. Então a partir do momento que eu deixo alguém que me conheceu em 2004 ver as coisas que eu coloco, me vem um gatilho forte. Aquela pessoa não me conhece, ela só conhece a Camila de 2004. O que parece dar margem pras pessoas me falarem coisas do tipo "nunca imaginei que tu gostavas de X coisa" ou até um otário responder um story com "tá tomando vinho com gelo? Que absurdo! Não é assim que se toma vinho". E esse é o lance: a exposição dá margem pras pessoas acharem que podem te falar qualquer coisa. Qualquer coisa.


  • O que eu quero ganhar com isso

Eu sei que muita coisa citada aqui não incomoda os outros. E na maioria das vezes quando exponho isso, não tem um pra se compadecer. Mas dessa vez tá tudo bem. Agora eu sei que sou eu por mim, e é isso que tô tentando fazer. Me sentir o melhor possível quando estiver naquele lugar.  Ainda mais porque isso não é novo na minha vida.

Encontrei esse tweet falando da confusão com a realidade, que é o que acontece comigo, e eu espero muito me livrar disso. Quero ver benefícios reais ficando longe de lá, então deixo essa pequena lista de 10 coisas que mudaram na vida dessa pessoa que encontrei pelo twitter, e espero assim me motivar a ficar longe de lá.

Como esse ficou longo, me veio a ideia de fazer posts separando os assuntos. Até porque eu sinto que esse pode ter ficado meio confuso, já que eu só sentei e escrevi. No próximo post eu mostro as coisas que fiz no offline.








sábado, 27 de janeiro de 2024

// desativei meu instagram pessoal

via GIPHY

Tudo começou quando senti a necessidade de desativar as notificações das redes sociais. Eu tava com tempo apertado e isso fez eu perceber que umas pessoas próximas passam o dia todo enviando coisas que estavam acumulando e me deixando preocupada num nível "eu já fui essa pessoa que envia meme pros outros O DIA TODO!" e eu não quero mais ser assim por n motivos... e eu quero falar brevemente sobre isso.

Quando voltei a me organizar com bullet journal, voltei a fazer regularmente atividades analógicas, o que fez eu voltar minha atenção pro presente. E depois disso veio a percepção de "a minha vida é o que acontece no offline, não nessas notificações que chegam o dia todo". Mas eu só percebi isso depois de uns meses e com as notificações desligadas. Então logo depois disso veio à mente "será mesmo que eu preciso de Instagram?". No mesmo dia eu tava maratonando o podcast Errando em Público, e um dos episódios era sobre ficar offline e sem telas; o que me motivou a desativar na mesma hora meu perfil.

Eu não poderia ter tirado o app do celular, pois tenho perfil profissional por lá, e só deslogar a conta não ia passar a mensagem pras pessoas que vierem a me procurar, que é "estou dando um tempo", e sim, esse tempo precisa ser com a conta desativada pq tava me dando gatilho. Conheço uma pessoa que só usa o ig aos finais de semana, e eu sempre achei isso incrível, mas nunca conseguia colocar em prática pq quando chegava no final de semana eu queria ficar muitas horas olhando besteira... como se eu tivesse aquele tempo todo disponível, sabe?! Um surto!

A principal diferença de estar sem instagram foi perceber que a minha vida é o que eu faço fora do celular. Não tem me dado gatilho o fato de nunca chegar notificação, também não fico abrindo o whatsapp a todo momento pra ver se alguém falou comigo. Da última vez que tinha desativado as notificações do whatsapp, eu ficava abrindo de hora em hora o app pra ver se tinha mensagem, então não adiantava de nada tirar as notificações se eu vivia em função do whatsapp!

Vou ficar em ig pessoal pra sempre? Esse não é o objetivo, então a qualquer momento posso voltar pra lá. Eu só quero criar uma boa relação com o Instagram, especificamente, porque ele me dá muitos gatilhos. E normalmente funciona bem pra mim quando me afasto das coisas pra enxergar de um outro ângulo. Gosto disso. 

Vou linkar os episódios do podcast que me ajudaram bastante:





Espero voltar aqui depois de um tempo pra contar todas as coisas incríveis que fiz offline.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

// participei de um amigo secreto blogueiro 😍


Agora no final de 2023 me meti num amigo secreto. Mas não aqueles que a gente participa forçado porque é da empresa que trabalha ou algo do tipo, mas um aonde pessoas realmente queriam trocar presentinhos através de algo que parece morto... uma carta.

Eu tirei a Verônica Mírian, do blog Bosque do Robin. Infelizmente não fotografei as coisinhas que enviei pra ela 😭 e fiquei muito triste com isso.

Em dezembro viajei pra Belém e fiquei torcendo pra minha carta não chegar enquanto eu estivesse fora. Ela acabou chegando 4 dias antes de eu voltar pra casa, então nem sofri com ansiedade kkkk quem me tirou foi a Gabriela, do blog Fugi de Casa. E ela mandou muitas coisinhas legais, incluindo uma ilustração MINHA 😍😍😍


domingo, 31 de dezembro de 2023

// minha eu de janeiro nunca acreditaria se eu dissesse que...


  • conhecemos a Ilha do Combú
  • aprendemos a fazer mingau de farinha de tapioca (e um muito gostoso)
  • começamos a jogar Fortnite, e até que jogamos razoavelmente bem
  • ganhamos um apelido, que é Aline kkkkk
  • fizemos novos amigos
  • aperfeiçoamos nosso feijão e agora não cometemos mais erros de principiante, mesmo que a gente já não fosse principiante nisso 😂
  • voltamos pra academia
  • começamos a beber coisas alcoólicas aos 31 anos kkkkk (gostamos muito de um vinho chamado Pérgola)
  • conhecemos pessoalmente encadernadores que admiramos e acompanhávamos há anos pela internet
  • voltamos a fazer bullet journal
  • abandonamos nosso antigo perfil de trabalho e começamos um do zero
  • voltamos com o canal 
  • aprendemos a gostar de abóbora e até fazemos um caldo muito bom
  • ministramos nossa primeira oficina de encadernação em São Paulo
  • participamos da nossa primeira feira em São Paulo
  • fizemos 3 tatuagens novas
  • montamos nosso cantinho de trabalho como sempre imaginamos
  • ganhamos um piercing em um sorteio
  • colocamos o piercing na orelha
  • não temos mais contato com uma amizade que era bem legal :(
  • viajamos 3 vezes pra Belém
  • estivemos 7 vezes em um avião 😱
  • conhecemos Campos do Jordão (e nem é tudo isso)
  • pegamos um frio de -4°C
  • nosso blog tá firme e forte


Esperei o ano todo pra finalmente fazer a minha versão desse post incrível que  vi lá no: sopa de sol: minha eu de janeiro nunca acreditaria se eu dissesse que:

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

// BuJo - outubro 2023

Eu queria muito ter gravado um vídeo fazendo o planejamento de outubro pra tirar a poeira lá do canal, mas eu tava com o tempo corrido e no dia que eu tive tempo choveu e a iluminação tava péssima. Como não tenho iluminação artificial, nem tentei gravar o vídeo e salvar na edição. Sei que não ia ficar bom, infelizmente já cometi esse erro no passado kkkkk e aprendi da pior maneira.

Mas vamos ao que importa...

          Monthly log          

Meus dois anos iniciais no BuJo foram bem nebulosos. Como eu tenho muita coisa de papelaria, ficava muito confusa na hora de decidir qual caneta, cor, papel, washi tape usar, então acabava usando muita coisa e fazendo muitas páginas feias. Não que isso fosse o mais importante, mas eu queria que o meu BuJo também fosse bonitinho. Até que um belo dia comprei canetas novas e decidi que ia usar de qualquer jeito, o que me obrigou a seguir aquela paleta de cores. E foi simplesmente uma das melhores coisas que já fiz. A partir desse mês eu consegui melhorar minha decoração em 100%. Depois desse mês eu percebi que a melhor coisa pra acertar na decoração era escolher uma paleta de cores. Nunca mais abandonei isso. Inclusive levei até pras páginas do meu art journal, e sempre funciona.

Pra escolher a paleta de cores, usei a linha do bordado da capa como referência. Vou usar essas cores o mês todo? Não sei, mas fiquei muito feliz com o resultado do que fiz até agora. Não fiz legenda dos meus símbolos porque tenho todas guardadas na cabeça, então pra mim não faz sentido gastar espaço com isso. Até porque, quem precisa entender as legendas do meu bujo sou eu, se outra pessoa olhar é bom que ela não entenda mesmo kkkk 

          Collections          

As coleções são páginas pra trackear coisas que não necessariamente têm a ver com o o log diário, mensal e/ou semanal. 


domingo, 11 de junho de 2023

// quando as coisas já não fazem mais sentido e eu nem sei o por quê

Sumi daqui. Inicialmente, por causa da minha mudança de cidade. Mas depois que isso passou, comecei a olhar pro blog e não me identificar com a forma que tava levando ele, mesmo com poucos meses de volta na blogosfera. O week in pics passou a me incomodar de uma forma tão maluca que agora olho pros posts e penso "que egocêntrica". Então o que fiz quando algo começa a me incomodar? Eu travei. Até tentei escrever uns posts, mas todos estão presos na aba rascunho, uns 6, e acho que vão ficar por lá mesmo.                                                                                                                                                        

Parece que tudo que começo a colocar pra fora deixa de fazer sentido no instante que digito. Só que eu não quero abandonar o blog; só quero mudar a forma como me expresso por aqui. E existe uma regra? Não! Eu havia feito um acordo comigo mesma de levar o blog de forma leve e sem julgamentos, mas em menos de 6 meses eu caí nessa de novo. É incrível como isso é uma constante na minha vida, e eu odeio. Pelo menos agora eu consigo identificar e trabalhar minha mente pra me curar, ou ao menos melhorar um pouco.


ilustração: Adams Carvalho

E refletindo sobre como quero fazer desse cantinho um lugar mais interessante pra mim, me veio um pensamento, agora óbvio, de compartilhar coisas legais que encontrei em outros blogs. Principalmente os posts que me tocaram de alguma forma mais profunda. Assim espero me incentivar a ficar mais tempo consumindo outros blogs, e até ajudar a espalhar a palavra de tantos blogs legais que estão ativos ainda.

Escrevendo esse post me fez lembrar de uma tag que eu postava no meu antigo blog,  a "vale o clique", onde eu sempre divulgava os melhores posts que eu tinha lido. Não era semanal nem nada, eu postava quando tinha uma certa quantidade de links. A diferença é que naquela época eu consumia muitos blogs e tinham milhares ativos, então era "mais fácil" juntar uma boa quantidade de posts. Pretendo continuar com essas indicações futuramente. Espero que dê certo.


Então aqui está a pequena lista de posts muito bons que preciso compartilhar com quem passar por aqui:

Aproveito e peço uma coisa: me indiquem mais blogs. Principalmente nessa pegada pessoal dia a dia, que é o que eu gosto mais de consumir mesmo. Mas também não se prendam a isso, podem indicar seus favoritos que também vai ser legal conhecer. ♥


Música que tava ouvindo enquanto escrevia o post:

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

// mudando pra SP #1

Escritório tá nessa vibe

Na madrugada de hoje, meu namorado viajou pra SP. De vez. Eu vou na madrugada do dia 31/03 pro dia 01/04 e aquela ansiedade na barriga começou a me perturbar. Parece que só agora, com a ida dele e muitos dos itens da casa, que o bagulho ficou sério, sabe?! kkkk

No tempo que ainda me resta aqui em Belém, tenho que vender algumas coisas, arrumar todas as minhas bagagens: 2 extras, 1 mochila e 1 bagagem de mão; limpar toda a casa e devolver pro senhorio antes do fim de março, pois é alugada, e manter a sanidade. No final das contas, eu só tô esperando mesmo que o Jon Snow fique de boa no vôo e que eu não pague excesso de bagagem porque já vi que o preço está R$35 reais por kg, uma bela de uma facada D:


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

// mensagem instantânea


 —  E
u fico pasma mesmo. Mais e mais eu percebo que a melhor coisa é procurar lidar com a solitude pq eu realmente sou misantropa. Caralho, bicho, eu enxergo gente assim como um câncer. De verdade. Faz o mundo girar muito devagar.

— Hoje, não acho que seja por esse caminho. Me parece uma visão meio distorcida e exagerada da vida, pq eu já tive ela. Fazendo terapia TCC passei a ver que a vida sempre vai ser altos e baixos, erros e acertos, e se proteger disso, é criar um casco em torno da gente.  Já tive muita raiva dentro de mim, e eu cultivava isso consumindo coisas nesse estilo. Só que eu descobri que isso não era de mim, de fato. Era por ter acumulado coisas mal resolvidas dentro de mim que um transtorno criava batalhas inexistentes contra as pessoas. Então não acho que seja de ti ser misantropa, mas por ter acumulado muito vacilo das pessoas que tu deste uma chance pra entrar na tua vida. Antes eu amava odiar e tinha orgulho de falar isso, mas hoje eu sei que isso é ruim, então me sinto mau lendo isso sabendo que tu queres te fechar mais. Acho válido trabalhar a solitude, mas não pra deixar todo mundo longe de ti pq tu sabe que alguém PODE ser cretino contigo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

// saudade

Aqui é um lugar seguro, então vou colocar pra fora uma coisa que tá me engasgando.



O final de semana não começou bem pq eu sabia que tava chegando dia 31 (hoje).

Hoje completa 6 meses que meu tio-pai morreu. Tio-pai pq ele era irmão da minha mãe, meu tio, mas, também, meu pai. Eu faço parte da estatística das crianças que não tiveram o pai presente.

Foi ele quem esteve presente nas festas de dia dos pais na minha infância e foi presente de tantas outras formas durante minha vida. Mas infelizmente ele foi pego pelo bolsonarismo, e acabou não usando máscara nem fazendo isolamento em 2020, quando teve Covid-19 pela primeira vez. Mas se recuperou.

O problema mesmo foi ele não se cuidar depois. Em 2021 acabou pegando covid novamente, e dessa vez foi muito pior. Ele teve 4 paradas cardíacas enquanto esperava por uma vaga no hospital, e foi isso que deixou tudo muito pior. A partir daí a vida ficou muito difícil pra ele, e pra gente. Ele ficou na UTI por 2 meses, e quando saiu, a única coisa que ele conseguia fazer sozinho era respirar. As sequelas foram pesadas. Ele passou a precisar de cuidados 24 horas por dia, e isso desgastou muito nossa família. 

Ele saiu do hospital em junho de 2021, chegou a tomar duas doses da vacina, mas em julho de 2022 surgiu um problema no fígado e não tinha jeito, o médico disse que ele ia descansar pra sempre. Ficou 4 dias no hospital e foi muito triste vê-lo daquele jeito. Ninguém merece passar pelo que eu vi. Independente dele ter sido um negacionista, ele era minha família. Mas ele já precisava descansar. 

Dia 31/07/2022 ele descansou. Foi muito difícil pra mim. Parei de lavar o cabelo por um mês e precisei cortar pq se formou um nó que não dava pra tirar. Só duas pessoas sabem disso.

Hoje foi um dia difícil. E só sobrou a saudade.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

// 23 coisas para 2023

1- blogar mais

2- ouvir mais

3- começar a meditar

4- manter a skin care

5- estudar coisas novas

6- cuidar do financeiro

7- ouvir mais meu instinto

8- cuidar da mente e do corpo

9- tomar 2L de água por dia

10- ouvir mais música nacional

11- ser gentil comigo mesma

12- manter a limpeza da casa em dia

13- voltar a fazer exercício físico

14- manter a mente aberta para o novo

15- conhecer novas bandas (pelo menos 5)

16- fazer a higiene do sono corretamente

17- passar menos tempo nas redes sociais

18- seguir alimentação saudável durante a semana

19- parar de maratonar séries (e voltar a degustar)

20- bater meu recorde de leitura anual (atualmente 6 livros)

21- estudar mais sobre história e política

22- manter meu canal do youtube ativo

23- sair mais de casa

domingo, 8 de janeiro de 2023

// week in pics #1




 
Eu tava animada pra fazer esse post pq às vezes parece que faço tanta foto "inútil" que só serve pra lotar a galeria, então é bom mostrar em algum lugar. Ainda mais num lugar aonde eu vou poder recapitular no final do ano de uma forma mais organizada comparada ao Instagram, por exemplo.

Meu objetivo é conseguir postar toda semana pra conseguir terminar o ano certinho com as 52 semanas. Bora ver se vai dar certo :)

Música que mais escutei nessa semana:



Uma ótima semana pra quem estiver lendo. Se alguém estiver lendo ♥



quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

// voltei pra blogosfera depois de 8 anos

Museu dos Beatles - Gramado (maio/2022)

Não tenho certeza, mas acho que conheci o mundo dos blogs em 2009, e só tive coragem de criar o meu em 2010. Entre 2010 e 2013 tive vários blogs até finalmente levar a sério um que durou até 2015 e uns bocados. Foi tão sério que o blog tinha domínio e até colaborador, ele se chamava Não Tomo Café

Foi um período bem legal porque eu participava de projetos fotográficos e de séries com várias pessoas com blogs legais, mas de repente abandonei tudo no início de 2016 (e nem sei porque). E pra piorar eu resolvi apagar o blog lá por 2017, então nem tenho como ler as postagens e sentir uma nostalgiazinha da época 😭 mas eu sempre senti falta de um bom blog pra passar o tempo, sabe? Daqueles que a gente fica lendo sobre o que a pessoa fez na semana. Tentei voltar com um no wordpress em 2017 e acho que não durou 5 posts e abandonei kkkk

Com o Instagram e o TikTok praticamente dominando o que conhecemos como "redes sociais" e a nossa ansiedade do dia a dia, a gente acaba ficando cada vez mais acelerado e muitas vezes nem percebe. Por isso eu tô sempre tentando desacelerar de alguma forma. Eu me organizei fazendo Bullet Journal de 2017 até 2021 e isso me ajudava muito, mas depois isso parou de fazer sentido e larguei.

Só que eu sou aquela pessoa que tem alma analógica, acho que não em vão acabei trabalhando com encadernação artesanal artística. Então sempre que posso tô pintando, desenhando, fazendo lettering, colagem, etc. em algum dos meus cadernos. Ou seja, a ideia de ter um blog novamente sempre existiu porque é algo bem analógico comparado ao Instagram, por exemplo. Aquela emoção de não saber quando aquele blog legal vai ter uma atualização é incrível, então aproveitei logo esse início de ano pra voltar com um bem pessoal. Daqueles pra escrever sobre as coisas que tenho escutado, das séries que tô acompanhando e postar fotos das nuvens que estavam no céu hoje.

Se vai ser duradouro eu não sei. Só sei que tô com muita coisa já escrita e empolgada pra mostrar por aqui. 

Boa jornada pra mim :)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

// feliz ano novo

Esse primeiro post é mais pra dar boas vindas pra 2023 do que pro blog em si kkkk


A melhor coisa é começar mostrando como foi meu primeiro dia do ano. Spoiler: foi lindo e eu posso provar ♥ pq fomos pra casa GaDi (Gabih e Diego)


Caneca linda de gatinho (que não é minha)


Botamos o Hanabi pra mamar (roubando um pouquinho kkkk)

Hanabi é uma palavra japonesa que significa “fogos de artifício”

Onion rings e molhos ♥ com direito ao pé esquerdo do André pq aqui trabalhamos com a realidade kkkk

Mario eu não jogo pq tenho a incrível capacidade de ser muito ruim

Papai noel fofinho

A Lola tava tão ansiosa pra jogar que enquanto a gente comia, ela já tava esperando na mesa

A Luna pediu pra eu fazer uma foto dela pra mostrar seu echarpe de melancia 



Comecei esse post toda animada pq eu demorei pra descobrir esse meu gosto por joguinhos, então começar o ano jogando com meus amigos foi muito importante. Primeiro pelas companhias incríveis, segundo pelos joguinhos.Principalmente por esse jogo que mostrei lá em cima: Hanabi. Ele é jogo com uma temática peculiar de fogos de artifício, e foi a primeira vez que jogamos.
O jogo é cooperativo e os jogadores precisam apresentar um espetáculo perfeito de fogos colocando as cartas na ordem correta. O problema é que nós não podemos ver nossas cartas, só a dos outros jogadores, então já tira aquela falsa sensação de segurança que a gente tem por estar vendo nossas cartas.
Nesse jogo a gente pode descer uma carta, descartar uma carta ou dar uma dica pra um jogador. Só que sempre nas dicas a gente acabava roubando um pouquinho pra que o outro entendesse bem qual carta ele tinha que descer e a gente não perder o jogo kkkkk isso deixou tudo muito mais engraçado.

Depois comemos pizza, que eu esqueci de fotografar :( e jogamos um jogo do Rick & Morty, que eu já esqueci o nome hehe

O primeiro encontrinho de 2023 aconteceu e eu já tô ansiosa pro segundo, que já tem dia e local pra acontecer. Se eu for eu vou. 


Feliz ano novo :)